Em estudo recente, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com médicos intensivistas do Hospital do Coração, descobriram que a inteligência artificial pode contribuir para fazer prognósticos a respeito da qualidade de vida de pacientes com câncer em estágio avançado.

Os modelos de inteligência artificial testados acertaram em até 82% dos casos o período de sobrevivência do paciente com sobrevida com mais qualidade (dor controlada por mais de 30 dias).

Já existem algoritmos que fazem previsões assertivas sobre as chances de mortalidade do indivíduo, mas ainda não conseguem um prognóstico sobre a qualidade de vida dos pacientes até o fim.

Para os pesquisadores o estudo é valioso porque contribui para a tomada de decisões referentes à submissão do paciente a tratamentos agressivos ou a aplicação dos chamados cuidados paliativos, que garantem algum conforto ao portador de doença fora da possibilidade de cura. 

A pesquisa segue e o modelo ainda será testado em um grupo maior de pacientes com diferentes níveis de gravidade oncológica para serem validados e colocados em prática clínica.

O ASSIM SAÚDE curte práticas para melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer.